quarta-feira, 20 de julho de 2011

Na última edição do Jornal Expresso da História escrevi o texto a seguir:


Educação Socioambiental

Responda se for possível: você conhece alguém que recicle o próprio lixo diariamente?
Pois é, é difícil. Muitas vezes, nossa conscientização fica só na fala. E é a partir desta conclusão que fica claro que se deve trabalhar muito mais a educação socioambiental* nas escolas, não apenas no período do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) e sim o ano todo, ligando o respeito ao Meio Ambiente ao dia a dia da criança e suas ações junto a sociedade. Com certeza elas passaram a diante.
Mas não basta planejar e executar uma aula espetacular sobre meio ambiente, é necessário por em ação o aprendizado. Por exemplo, dar uma aula sobre a importância de reciclar, porém no ambiente escolar nada é reciclado, não será valido. Ou falar sobre a economia da água doce, mas o pátio da escola é limpo com a mangueira jorrando água. É preciso mostrar o valor das ações. Como diz o filósofo Fernando José de Almeida:
”A escola é o lugar de educar as novas gerações para uma generosidade cidadã e ampliar a noção de dever quanto ao futuro.
            A escola precisa construir com os alunos uma consciência sobre o meio em que vivem, sabendo que fazem parte dele, desenvolvendo atitudes de cuidado, carinho e preservação. E este trabalho pode começar quando se executar, dentro do ambiente escolar, experiências sustentáveis, como a economia de energia e o aproveitamento de recursos naturais, por exemplo, e que sejam hábitos comuns á rotina de todos.
            “O futuro não é algo que simplesmente acontece por si mesmo. Estamos criando o amanhã neste mesmo momento. Hoje em dia muitas pessoas sentem-se como meros espectadores dos fatos globais. Mas devemos aprender que todos nós somos atores e que estamos modelando nosso futuro agora mesmo”. Jostein Gaarder

*Educação Socioambiental é o termo mais utilizado nos últimos tempos para determinar o conceito por debater as responsabilidades dos indivíduos e as conseqüências de suas ações.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mensagem do Dia

"É esta força misteriosa, às vezes chamada de vocação, que explica a quase devoção com que a grande maioria do magistério nele permanece, apesar da imoralidade dos salários. E não apenas permanece, mas cumpre, como pode, seu dever." Paulo Freire

terça-feira, 29 de março de 2011

CIDADANIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


“Todo mundo pensa em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta? (pergunta vencedora em um congresso sobre vida sustentável)

      Infelizmente os problemas do mundo não se resumem em impactos ambientais, atualmente enfrentamos também grandes obstáculos como o individualismo e a supervalorização do “ter”, e o “ser” é deixado de lado, assim como o respeito, a justiça, o diálogo e a solidariedade, questões essas essenciais para a convivência social.
      Se antigamente não se importava com tudo isso na educação infantil, hoje é muito discutida nos planejamentos pelas instituições a fora, pois discutir desde cedo com as crianças sobre o ato de exercer a cidadania, no sentido de conhecer seus direitos e deveres e também como se deve viver em sociedade, levando em consideração as dificuldades nela encontrada, é contribuir para a formação da autonomia e criticidade de nossos pequenos.
      É necessário que haja regras e limites, não só na escola, mas em casa também, para que todos sejam respeitados e saibam respeitar o espaço do outro, contribuindo para a sua aprendizagem e o desenvolvimento de suas habilidades. Assim, as crianças receberão orientações necessárias para que elas reconheçam seu papel dentro de uma sociedade, para que no futuro hajam e contribuam positivamente como cidadãos responsáveis, conscientes e críticos.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.” PV. 22.6

“O ser humano cresce em um ambiente social e a interação com outras pessoas é fundamental para o seu desenvolvimento.” Vigotsky




quarta-feira, 9 de março de 2011

QUANTO MAIS MODERNIDADE MELHOR! SERÁ?


A modernidade nos trás grandes facilidades, como telefone celular para encontrar alguém mais rápido, já pensou se esperássemos pelo telegrama dias e dias? Ou viajar de avião, tornando tudo mais rápido, ainda bem que não vivemos na época que pra chegar à outra cidade só de cavalo, ui! E a internet então? Nossa, hoje não vivemos sem. Encontramos pessoas que a muito tempo não vemos, porém continuamos sem ver pessoalmente, mas rola muito bate papo.
Pois é, mas a modernidade também trás alguns malefícios, hoje em dia as maquinas estão substituindo a mão de obra, dificultando em muito as vagas de emprego. A modernidade libertou as mulheres de dias intermináveis de “Amélia”, porém, afastou as mães do convívio familiar, também deixando mais trabalho pra mulher, porque além de trabalhar fora, quando chega em casa tem que dar conta da limpeza, dos filhos, do marido, do jantar. E acaba ficando cansada de toda esta carga.
 
As crianças tem o vídeo game, a internet, que trás muita diversão. Mas, muito perigo, no caso da internet, com tantas maldades que pode ter nela se não tomar cuidado e se não tiver pais atentos. E tanto a internet quanto os vídeo games, afastaram as crianças das antigas brincadeiras de rua, sadias e que nos divertíamos tanto, com muito mais amigos do que hoje em dia. 
A vida moderna nos dá muitas vantagens sim, mas se não soubermos lidar com ela, talvez não seja tão útil quanto deveria. Quanto mais afinidade e proximidade entre as pessoas a humanidade se tonará mais humana de verdade. É disso que precisamos.


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dinheiro não é tudo....mas ajuda mtooooo...

A VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES FICOU NO PASSADO



            Tempos atrás os alunos admiravam seus mestres, o que eles dissessem era o certo e ponto. Sonhavam até em ser como eles quando crescessem. A comunidade os tinha com bons olhos. Hoje, quem gostaria que seu filho fosse professor?
            É,os tempos mudaram, há meio século seria uma honra ter um filho educador, hoje os pais já preferem que os filhos busquem profissões que lhes garantam sustento sem dificuldades. E é obvio que lecionar não é uma delas. Hoje o professor tem um salário de até 40% menor que a remuneração paga para profissionais com o mesmo nível de escolaridade.
            Desde a escolha da profissão pode existir a tal desvalorização do professor. No Brasil o magistério atrai muito mais os profissionais que possuem mais dificuldades acadêmicas e sociais.  Quem possui condição opta por outra área. Talvez isso seja uma das causas de tantos maus profissionais da educação existentes. Eles entram neste meio sem ao menos gostar, sem possuir vocação para tal.
            A melhoria da educação é exigida pelos pais, porém eles mesmos não dão o valor necessário aos professores, mais exigem que eles façam o que seria dever dos pais. Educação vem de casa. Se pais e educadores desempenhassem bem o seu papel tudo ficaria mais equilibrado: os pais educam e os professores ensinam. Apesar de que a grande maioria acha que as funções são as mesmas, mas não são.
            Mesmo os governantes que dizem apoiar tanto a valorização e qualificação, na hora de contratar o profissional dificultam ao máximo. É uma vergonha, uma verdadeira humilhação e desmotiva totalmente o professor ficar em filas gigantescas todo ano para conquistar uma vaga, mesmo sendo para apenas um único ano letivo (ACTs), e ainda pagar por isso.
            A valorização e qualificação dos professores são consideradas peças fundamentais para a melhoria da qualidade da educação, porém não se vê sair dos papeis, assim como, condições de trabalho fora do exigido por leis, número elevado de matriculas, cursos de educação continuada gratuitas, onde está? Tudo isso desmotivando o professor e aumentando o índice de profissionais da educação com depressão.
            Só me resta terminar com a verdade dita pelo educador Paulo Freire:

“É esta força misteriosa, às vezes chamada de vocação, que explica a quase devoção com que a grande maioria do magistério nele permanece, apesar da imoralidade dos salários. E não apenas permanece, mas cumpre como pode seu dever.” 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ser Pedagogo...

Aprender envolve um longo processo de ensinamentos e descobertas, que nos possibilita conhecer novas experiências e nos enriquece como educadores e seres humanos. Educar, além de instruir, é compartilhar, aprender, apreender e, acima de tudo, um ato de amor e comprometimento. Seria impossível pensar em uma educação singular. Vivenciar as experiências e envolver-se no processo educativo é algo fundamental e primordial para nós educadores.
Ser pedagogo é pensar em um novo tempo para constuir a possibilidade do novo.
Ser pedagogo...
É, antes de tudo, o que se pretende ser!!!

Com este texto, de autor descohecido, inicio meu blog em comemoração a todos nós...educadores!!!